Não dá mais para negar. As chamadas redes sociais, Orkut, Facebook, Twitter, Linked In, entre outras provaram ser mais do que um modismo e vieram para ficar. O uso cresce a cada dia. No mundo, mais de 350 milhões de pessoas acessam as redes sociais. Apenas o Twitter, em maio, teve 32 milhões de usuários.
O crescimento da utilização vem acompanhado de histórias representativas, como furos de reportagem obtidos na rede, discussões públicas acaloradas, prestação de serviços e novidades diárias.
Tal processo, no entanto, vem acompanhado de casos menos animadores. Pipocam também histórias de difamação, discriminação, vazamento de informações sigilosas e fraudes. E claro, muito disso ocorreu, ou teve origem, no ambiente corporativo, gerando prejuízos, conflitos e até demissões e processos judiciais, expondo a marca das empresas.
A mudança foi muito rápida e, mais uma vez, empresas e departamentos de RH foram pegos de sobressalto. Como evitar problemas envolvendo as redes sociais? Deve-se simplesmente proibir o uso dessas ferramentas? Essas são perguntas cada vez mais comuns na mente dos gestores, mas a urgência do assunto não deve suprimir o devido estudo.
De acordo com uma pesquisa da consultoria Robert Half Technology, o acesso a redes sociais é bloqueado em 54% das empresas dos Estados Unidos. A pesquisa também aponta que 19% das empresas aceitam o uso de redes sociais para negócios, enquanto 16% admitem uso pessoal das ferramentas.
'Acessar redes sociais pode tirar a atenção dos empregados de outras prioridades, então é compreensível que algumas companhias limitem o uso', diz o diretor executivo da Robert Half Technology, Dave Wilmer. 'Para algumas profissões, porém, esses sites podem ser usados como ferramentas efetivas de negócios, e esse pode ser o motivo para que uma em cada cinco empresas permita seu uso para propósitos relacionados ao trabalho.'
As redes sociais são importantes sim, mas estar on-line o tempo todo não é sinônimo de qualidade e interatividade, pois essa imprudência pode custar caro, como já relevamos em outra postagem do Diário A3 (confira aqui).
Por isso, preparamos algumas dicas para que você mantenha-se ativo nas redes sociais sem prejudicar sua função. Elas também valem para aqueles que trabalham diretamente com os perfis das empresas, como é o caso de analistas de redes sociais, comumente chamados de social media.
❋ A regra mais importante: conheça a fundo a política sobre o uso das redes sociais da sua empresa. Mesmo que seja liberado, nada de cometer excessos.
❋ Estabeleça horários para acessar suas redes pessoais. Um bom momento para se atualizar é no intervalo do almoço ou antes de iniciar as tarefas no trabalho.
❋ De repente, chega à caixa de entrada do seu e-mail uma notificação de comentário numa postagem feita no Facebook. A curiosidade não vai deixar que você espere o fim do expediente para conferir a novidade e, com isso, as chances de perder o foco são imensas. Por isso, cancele imediatamente e-mails de notificação de todas os seus perfis.
❋ Você não precisa estar o tempo todo em todas as redes sociais. Mantenha o foco apenas nas que são interessantes para o seu perfil profissional ou pessoal.
❋ Se você escolheu tratar de sua vida profissional nas redes sociais, postar mensagens de cunho pessoal pode destoar dessa linha. O ideal seria estabelecer uma rede para tratar de assuntos da vida pessoal e outra para a profissional. Seus seguidores também querem encontrar assuntos interessantes no seu perfil.
❋ Não seja também rotulado de chato por postar mensagens a todo o momento. Geralmente, isso pode causar o famoso “unfollow”, que não é nada agradável.
❋ Para ser ativo nas redes sociais, você não precisa responder imediatamente a um questionamento ou comentário.
❋ E finalmente, não deixe de realizar atividades importantes para a sua carreira e bem-estar para se manter conectado às redes sociais. Lembre-se que existe uma vida real além do mundo virtual.
Fonte: diversas.
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