sexta-feira, 17 de junho de 2016
sexta-feira, 10 de junho de 2016
Arquivo Setorial do CES - nova listagem de eliminação
Sempre atento ao que preceitua a legislação arquivística vigente, o Arquivo Setorial do CES, vem trabalhando na organização da massa documental do centro e ao mesmo tempo já selecionando os documentos que irão compor a próxima listagem de eliminação de documentos deste arquivo.
O trabalho conta com a colaboração de Klaílda Araújo e Maria Bethania, que estão selecionando e separando toda a documentação do período de 2007 até 2011 existente no espaço do arquivo.
Ainda, aguardamos a liberação, por meio do Diário Oficial da União, do descarte de uma massa documental considerável e que ocupa o espaço físico do Arquivo Setorial do CES.
Por fim, o Arquivo Setorial do CES, deseja a toda a comunidade usuária de seu serviço boas festividades juninas e que seu atendimento ao público, do período de 13/06 até 13/07, será feito por meio do ramal 1812, da Biblioteca do CES.
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Biblio São João 2016
Como de costume, mais uma vez, a Biblioteca do CES tem sua ornamentação pronta para receber o momento festivo, que talvez seja, o mais esperado por todos os nordestino: São João (festividades juninas - ver história abaixo).
Novamente, contamos com o brilhantismo do designer Raymme Araújo que foi auxiliado por todos os demais membros da equipe na elaboração e montagem da ornamentação deste ano.
História
Na época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como as festas juninas.
Mas o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.
Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus.
Assim, passou a ser uma comemoração da Igreja Católica, onde homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro.
Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas.
Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região.
Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.
As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/detalhes-festa-junina/origem-festa-junina.htm
terça-feira, 7 de junho de 2016
Nota de Repúdio
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
UNIDADE ACADÊMICA DE PSICOLOGIA
N O T A D E R E P Ú D I O
A Unidade Acadêmica de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande torna
público o repúdio da comunidade universitária frente à violência que vem sofrendo a formanda
do curso de Psicologia Ana Beatriz, desde que sua foto durante o ato público pelo fim da
cultura do estupro realizado esta semana na cidade de Campina Grande, foi publicada sem
autorização no perfil da página Safadão Opressor, no Facebook.
A foto de Ana Beatriz mostra escrita no corpo a frase Eu não mereço ser estuprada, e foi
reproduzida na referida página seguida da frase Nem vai!, e de uma infinidade de outras
postagens semelhantes de homens e mulheres seguidores da página, dizendo absurdos como
por exemplo, que ela deveria agradecer se fosse estuprada ou que nenhum estuprador teria a
coragem de fazê-lo.
Ainda que a reação imediata de centenas de mulheres e homens tenha sinalizado indignação
com a expressão brutal de violência contra a mulher e de apologia ao estupro, através
de inúmeros comentários na postagem, muitos outros homens e mulheres em apoio ao perfil
expressaram seu ódio às feministas e o desrespeito às mulheres e sua autonomia sobre seus
corpos.
Dito isto, é de causar surpresa a tamanha ignorância que ainda paira em várias camadas da
população brasileira que desconhecem por inteiro o verdadeiro sentido das lutas feministas,
entre elas, a igualdade não apenas formal, mas substantiva entre os gêneros, o que implica
viver e conviver com dignidade e respeito, que como sabemos não pode ser conquistada da
noite para o dia, mas através de mobilizações coletivas intensas como a que Ana Beatriz
participara. Estas são de extrema importância, pois atuam no confronto e na modificação de
um imaginário patriarcal e misógino que infelizmente, compõe a maneira de ser de ampla
parcela da sociedade brasileira, que encontra na internet um espaço de manifestação anônima
que fornece proteção para a prática de crimes e a disseminação do ódio.
As mulheres, todas elas, tem direito à experiência da vida livre e digna, fora da sombra
obscurantista de uma cultura que as desumaniza e as trata como pessoas cujas maneiras de
ser, se vestir ou falar justificariam violações de direitos. É preciso que a sociedade, como força
coletiva, se insurja contra essa violência, responsabilizando os seus autores e
praticantes. Nenhuma mulher merece ser estuprada. O estupro é inadmissível e precisa ser
enfrentado de todas as formas possíveis.
Além disso, precisamos questionar a ditadura da beleza imposta aos corpos das mulheres.
Uma forma de controle que posiciona como belo certos tipos de corpos e estéticas e estimula a
ojeriza ao que não se adequa a esse modelo. Precisamos questionar e romper com normas de
gênero que impõem às mulheres formas de ser, de sentir e de se vestir, por meio de uma falsa
admiração a corpos esbeltos e disciplinados.
O que esse ato inadmissível que aqui denunciamos aponta é que a luta feminista é ainda mais
necessária nos dias de hoje. Ana Beatriz e os movimentos feminista e de mulheres sabem que
não devem esmorecer, mas se fortalecer, na medida em que tal página não faz mais do que
confirmar que a cultura do estupro e o controle sobre os corpos das mulheres não apenas é
real como também virtual, atuando através de uma violência simbólica sem precedentes.
Continuemos todas e todos lutando para o fim de práticas e discursos incabíveis que – é de se
espantar – continuam acontecendo em pleno século XXI.
UNIDADE ACADÊMICA DE PSICOLOGIA
Fonte: www.ufcg.edu.br
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