Há alguns dias observando o trânsito em nossa cidade, verifiquei mais acentuadamente um fato que corriqueiramente acontece e as pessoas já não percebem mais. A total falta de cidadania de alguns condutores de automóveis e motocicletas em nossa querida Cuité.
Afinal, o que faz uma pessoa cidadã? O que torna uma cidade civilizada? Ao que parece, a resposta para essas indagações é bem simples, não é nada demasiadamente complexo perceber que a cidadania reflete-se em gestos simplórios. O cumprimento ao semelhante, o respeito à fila, dar passagem a quem precisa, saldar os mais idosos, respeitar a faixa de pedestre, entre outros, são sintomas que refletem uma pessoa civilizada e cidadã.
Não é somente com o gesto de depositar seu voto em uma determinada corrente política que torna-nos cidadãos, ademais em nossa cidade parece que apenas fazer isso permite-nos o título. É preciso que comecemos a respeitar os limites do próximo, inclusive no trânsito, pois, o gesto de parar o veículo para que as pessoas possam atravessar a rua de um lado para o outro, mais do que ser uma ajuda, reflete uma pessoa digna do título de cidadão consciente e espelho de uma cidade cidadã.
Esperamos que os participantes do curso de extensão (in)formação para o trânsito: formação profissional, e para o trânsito, para os moto-taxista da cidade de Cuité, possam ser disseminadores dessa ideia e que cada um dos que leem esta pequena reflexão, sejam conscientes da importância de respeitarmos as faixas de pedestres que temos em nossa cidade, como a que fica defronte ao Estadual, da Igreja Matriz, próximo ao Vidal de Negreiros entre outras.
Jesiel Ferreira Gomes
Diretor da Biblioteca do CES
Coordenador do projeto de extensão
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